O candidato a prefeito de Cuiabá pela coligação “Um novo prefeito para uma nova Cuiabá” (PMDB, PTB, PP, PSC, PMB, PR, Pros, Solidariedade, PPL, PT do B, PRP e PTC), deputado estadual Emanuel Pinheiro (PMDB), defende a prorrogação da intervenção da CAB Cuiabá. “Fazer uma grande auditoria, abrimos debates com sociedade e juntos vamos decidir o futuro para uma nova concessão”, explica em visita à sede do
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Emanuel aproveita ainda para criticar a intenção do adversário Wilson Santos (PSDB), que pretende retornar com a Sanecap. “Eu considero um retrocesso. Temos que discutir as condições viáveis, valorizar o patrimônio, condições para universalizar o tratamento da água e esgoto para melhorar atendimento da população”, ressalta.
Para o candidato, o prefeito Mauro Mendes (PSB)precisa renovar a intervenção, que se encerra em 2 de novembro. E depois decidir junto com o eleito as medidas cabíveis acerca da CAB. “Não tem como colocar a bomba no colo do gestor que irá assumir”.
Gilberto Leite

Deputado Emanuel Pinheiro afirma que o melhor para Cuiabá é prorrogar a intervenção da CAB
Neste sentido, o peemedebista sugere que o novo prefeito faça uma auditoria profunda, mesmo após a feita pela atual gestão. “Por isso que deve manter a intervenção e preparar uma auditoria no prazo de 4 a 1 ano, e ter o conhecimento completo para tomar providências para sua concessão”, planeja.
Emanuel tem como apoiadores o ex-prefeito Chico Galindo (PTB), responsável pelo contrato de concessão do saneamento da Capital, inclusive seu vice é petebista, o advogado Niuan Ribeiro, filho do ex-senador Osvaldo Sobrinho. A situação poderá ser usada como “munição” para os adversários.
“O PTB apoia minha candidatura. O que não vou permitir é o retrocesso. Vamos ver qual melhor caminho, manter a intervenção até que possamos valorizar o patrimônio, conhecendo realidade do sistema para investir na universalização de água e esgoto”.
Conforme o deputado, o erro do contrato da CAB com a prefeitura foi a falta de uma fiscalização rigorosa nas ações da concessionária e a falta de interlocução com a sociedade organizada e a população. “A CAB foi enganação e desrespeito. Vieram de fora sem nenhum comprometimento com desenvolvimento urbano de Cuiabá”.
Emanuel aponta também que a extinta Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário de Cuiabá (Amaes), na gestão da Karla Regina Lavratti, causou prejuízo ao município. “Estava claramente de relação duvidosa com CAB prejudicou muito. Ela estava numa atuação de cumplicidade de trabalho. Prejuízo grande”, sustenta.
Após a Justiça afastar Karla por entender que ela atendia apenas interesses da CAB, Mauro extinguiu Amaes, criou a Arsec e nomeou Alexandre Bustamante para ser diretor presidente da Agência. Após auditoria, o prefeito determinou a intervenção da CAB, em maio deste ano. Um dos principais argumentos foi o não cumprimento das metas contratuais que previam, por exemplo, a universalização da água em três anos, o que não ocorreu. Sobre o assunto, o socialista alega que a empresa foi notificada por 50 vezes, teve 19 autos de infração e foi multada por sete vezes.

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