Emanuel Pinheiro - Pensão de Emanuel e Rodoanel de Wilson dão o tom do 1º debate na tv

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   Renato, Procurador Mauro, Wilson Santos, Julier Sebastião, Emanuel Pinheiro e Serys Marly "duelaram" em debate que durou por quase 2h30 na TV Record 
O primeiro debate entre os seis candidatos à Prefeitura de Cuiabá “pegou fogo” e foi marcado pela troca de farpas e exposição de desgastes acumulados, especialmente por Wilson Santos (PSDB), Emanuel Pinheiro (PMDB) e Julier Sebastião (PDT). Os principais temas abordados entre os candidatos foram: suposta ação contra Julier, originária da Operação Ararath (que apura crimes financeiros no Estado), saneamento, saúde, Aposentadoria Parlamentar (FAP), que Emanuel tem direito; e a construção do Rodoanel.
Além deles, participaram do debate o Procurador Mauro (Psol), Renato Santtana (Rede) e Serys Slhessarenko (PRB). O representante do Psol, inclusive, fez questão de ressaltar que Julier usou a “lei do corrupto Eduardo Cunha” para tentar barrar a participação e a de Renato no debate. O “embate” foi transmitido, ao vivo, pela TV Record Cuiabá, do grupo Gazeta de Comunicação - durando quase 2h30.  
Perguntas dos jornalistas
No primeiro bloco, jornalistas de alguns sites da Capital fizeram perguntas direcionadas a cada candidato. O jornalista Airton Marques, do Midia News, perguntou sobre as obras do Rodoanel ao candidato Wilson Santos, que respondeu dizendo que não houve desvio de verbas para conclusão. Elas estão paradas há 10 anos. “Não houve desvio de verba para conclusão do Rodoanel. Não tenho condenação nenhuma nos meus 30 anos de vida pública. Aqui também ressalto que o Rodoanel será feito esse ano. Já tem dinheiro em caixa”, respondeu o tucano. 
O candidato Emanuel Pinheiro respondeu a pergunta do jornalista Tarso Nunes do , que questionou sobre loteamento de cadeiras das secretarias, referindo sobre o número de partidos  que compõem a chapa do peemedebista. Em resposta, Emanuel garantiu que não vai haver loteamento em sua gestão e que ninguém coloca "cabresto nele". “Sou político firme. Ninguém coloca canga e nem cabresto em Emanuel Pinheiro. Não tenho compromisso com ninguém que não seja a população de Cuiabá. 
Confronto
Nos demais blocos, os candidatos fizeram as perguntas uns para os outros. Cada um teve 30 segundos para pontuar os questionamentos para os oponentes. Emanuel iniciou a segunda etapa fazendo pergunta para Renato, sobre o que o candidato do Rede fará para melhorar a Saúde na Capital. 
Renato, por sua vez, disse que pretende conectar Saúde, com Segurança e Educação. “Queremos fazer a saúde preventiva ser uma nova cultura de Cuiabá. Temos que ensinar crianças a prevenir também”, respondeu. Na sequência, o candidato do Psol alfinetou o tucano Wilson. Questionou o por que de não ter executado as propostas nos mandatos anteriores, e fez questão de citar a "herança" deixada por Wilson: o então vice Chico Galindo (PTB) que, segundo ele, vendeu a Sanecap.  

"Não houve desvio de
verba para conclusão
do Rodoanel" - Wilson

Wilson respondeu dizendo que foi o gestor que mais fez por Cuiabá quando o assunto é água. “Pode mandar sua equipe ir e conferir. Construi reservatório que abastece até hoje Cuiabá. Se eu for eleito, a CAB não fica em Cuiabá”, disse categoricamente. 
No entanto, o procurador rebateu dizendo que Wilson tem relação com venda da Sanecap, uma vez que o grupo do ex-prefeito vendeu a autarquia. O tucano respondeu dizendo que deixou a prefeitura em 2010. “A CAB entrou em funcionamento dois anos depois”.  
Outro ponto "alto" do debate foi quando Serys perguntou a Julier se o jeito novo de fazer política é o que ele aprendeu quando teve o nome citado na Operação Ararath. O ex-juiz respondeu: “Eu não respondo nenhum processo. Vamos deixar claro. Estamos em pleno século XXI e se tivemos Roberto França iríamos ter um debate do ano 2000”.  
Julier não respondeu ao questionamento e Sery retrucou: “quero o jeito certo e jeito novo”. “O jeito novo é o jeito do diálogo. De prestar serviços de qualidade”, respondeu o ex-juiz-federal. Na sequência, Julier fez pergunta a Emanuel, referindo-se ao ano de 2005, quando ocorreu uma CPI para apurar falcatruas nos transportes. O peemedebista era secretário de transportes na época. “Fui secretário e na época fizemos mudanças históricas. Acabamos com o terminal da vergonha, com o terminal Bispo Dom José. Implantamos a bilhetagem eletrônica. A base do sistema foi preparada em 2005”.   
Outro momento tenso do confronto foi quando Julier respondia uma pergunta do procurador Mauro. O ex-juiz chegou a dizer que "esconde da população como procurador esconde imposto. Porque não fala isto?", referindo-se ao cargo dele como procurador fazendário.
O procurador Mauro havia destacado que a coligação de Julier fala de inclusão, mas que ele tentou vetar a participação dele e do Renato nos debates eleitorais. “Lei é para ser cumprida e não ser violada. Se o senhor está dando jeitinho para participar dos debates, vai dar jeitinho também com empresários”, disse Julier.  
Mauro rebateu, dizendo “o senhor pensa que está sentado aqui como magistrado, mas não é. O senhor está aqui como candidato”. E emendou: “sou membro da Advocacia Geral da União (AGU). Não estamos propondo uma ditadura e sim uma nova forma de governar”.
FAP
Julier perguntou para Emanuel sobre a avaliação dele a respeito da proposta da reforma previdenciária do presidente Michel Temer (PMDB). Neste momento, Emanuel não responde e começa a falar sobre o projeto Bom de Bola e Caça Talentos. Na réplica, Julier ressalta que Emanuel se aposentou aos 32 anos pelo FAP e diz que "isso é um deboche com o povo". “O nosso adversário não conseguiu ficar nem 20 anos como juiz federal, com concurso publico”, retrucou Emanuel, que ressaltou ter direito à aposentadoria.
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