Com 15 segundos de TV, candidato vai explorar militância e redes sociais

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Procurador Mauro enfrenta terceira tentativa em busca do Palácio Alencastro em 2 de outubro
Com apenas 15 segundos de programa eleitoral no rádio e na televisão, o candidato a prefeito de Cuiabá, procurador Mauro (PSOL), espera contar com a ajuda da militância para a divulgação das propostas.
“Vamos realizar uma comunicação direta com a população por meio dos sites e redes sociais, para divulgar as nossas propostas. Só o tempo de TV não resolve, o eleitor quer outros meios”, ressalta ao .
Com características semelhantes às campanhas de 2008 e 2012, quando disputou a prefeito, o procurador diz que este ano a campanha será realizada de forma modesta.
Explica que os principais gastos serão com os chamados bens estimáveis, como por exemplo, um contador presta o serviço de forma voluntária, mas é preciso registrar o valor equivalente ao trabalho realizado.
O recurso que será recebido, segundo o candidato, é por meio do fundo partidário e serviços voluntários. Afirma ainda que a sigla não fará arrecadação pela internet. “Um professor de marketing vai ajudar a gente. Muita gente vem nos auxiliar de forma voluntária. Nossa campanha será grande, mas não por conta dos recursos e, sim, porque muita gente está nos ajudando”, avalia.
Derrotado nas duas últimas eleições majoritárias, quando foi o terceiro e o último colocado, respectivamente, procurador Mauro acredita que a principal mudança foi a tomada de consciência da população. “Temos princípios e coerência. E demonstramos para a população que não vale a pena poder pelo poder. É preciso que os meios sejam lícitos”.
Debate

Nossa campanha será grande, mas
não por conta dos recursos e, sim,
porque muita gente está nos
ajudando, diz procurador Mauro

Acerca da tônica dos debates, o procurador afirma que manterá a mesma linha dos pleitos anteriores, de discutir boa proposta, mas também fazer críticas incisivas aos adversários. Entretanto, existe a possibilidade do candidato não participar dos principais debates televisivos, em razão da mudança na legislação eleitoral.
Neste sentido, Mauro critica a possibilidade e vê como não democrático. “Se não tivermos a participação, vamos fazer grande denúncia desta falta de espírito democrático dos meios de comunicação e dos candidatos. Se eles são tão bons assim, não têm o que temer. Se votarem pela nossa exclusão é demonstração clara que têm medo de debater com a gente”, dispara.
A nova redação do artigo 46 da Lei nº 9.504/1997, introduzida pela reforma eleitoral deste ano, passou a assegurar a participação em debates de candidatos dos partidos com representação superior a nove deputados federais e facultada a dos demais. Atualmente, o PSOL possui apenas seis representantes.
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